Descrito pela primeira vez em 2011, os pesquisadores ainda não tinham certeza se a abelha-carpinteira-azul existia. Essa espécie raríssima foi encontrada na Flórida, nos Estados Unidos em uma área de 25 quilômetros quadrados.
Pesquisadores do Centro McGuire para Lepidópteros e Biodiversidade do Museu de História Natural da Flórida estão desenvolvendo um projeto de dois anos voltado para a pesquisa relacionada com a população e distribuição da abelha azul.
Diante à possibilidade de não encontrarem a abelha, o primeiro momento em que ela foi vista foi de grande emoção. Eles acreditam que a espécie vive apenas na região de Lake Waler Ridge, uma das biodiversidades mais ricas do mundo, mas um dos ecossistemas que mais reduz nos Estados Unidos.
As espécies raríssimas da região fazem parte da história geológica da Flórida. Durante muito tempo boa parte do estado esteve submerso, então suas áreas de dunas funcionavam como ilhas isoladas, proporcionando habitats únicos. Dessa forma, surgiram diversos animais e plantas diferenciados.
Segundo os estudiosos, a abelha azul é solitária, ela cria seus ninhos de modo individual em vez de fazer colmeias como outras espécies. Entretanto, nenhum desses ninhos foi encontrado, talvez seja pelo fato dela ser do gênero Osmia, que utiliza tocas existentes no solo, caules ocos e buracos em árvores mortas como ninhos.