Criança feliz e saudável é a que cresce junto à natureza

Quando pensamos na representação de uma infância feliz e saudável, logo vem à mente a imagem de crianças felizes brincando livres na natureza: subindo em árvores, pegando frutas do pé, vendo estrelas, entre outras brincadeiras que despertem a imaginação e socialização com o meio. Mas no Brasil, essa realidade tem ficado cada vez mais distante. Um diagnóstico realizado pelo Criança e Natureza mostrou que 40% das crianças do país passam apenas 1h ou menos tempo ao ar livre. E ainda aponta um possível culpado: a tecnologia.

O uso de computadores e eletrônicos são importantes para educação em determinada fase, porém, a natureza fornece uma experiência real e imensurável. Através dela, as crianças têm a oportunidade de serem educadas integralmente, já que propicia a criatividade, concentração e acesso às conexões e sensações espirituais, capacidades importantes para o desenvolvimento físico, emocional, espiritual e sensorial.

Além disso, ser parte da natureza significa protegê-la. Segundo alguns estudiosos, a destruição do meio ambiente está ligada ao desgarramento produzido por conta da função da lógica econômica que impera em nossa sociedade. E essa logica é constantemente reproduzida pelas escolas, preocupadas em formar indivíduos apenas preparados para o mercado.

Para mudar esse cenário é necessário que a educação respeite a diversidade natural e a biodiversidade, e para isso é preciso transformar a formação dos professores para que sejam também ambientalistas, garantindo a reprodução em larga escala desses valores de importância da preservação. Crianças crescendo felizes na natureza podem sim, salvar o planeta.