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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), todos os anos, aproximadamente dois milhões de pessoas morrem por doenças zoonóticas, aquelas transmitidas de animais para humanos como dengue, ebola, e zika.
E sim, o desequilíbrio ambiental favorece o crescimento desordenado de mosquitos!
O desmatamento de florestas, alta concentração de lixo, a perda da biodiversidade e as condições climáticas dos países tropicais, como o Brasil, influenciam fortemente em um desequilíbrio da natureza, atingindo diretamente todos os seres vivos.
Esses insetos têm conseguido explorar o ambiente antrópico (Ambiente Natural modificado pelo ser humano), na busca de condições adequadas de sobrevivência do mosquito adulto e a situação agrava-se pelas condições precárias de saneamento ambiental, pela utilização intensa de recipientes descartáveis e não biodegradáveis, e consequentemente o descarte inadequado desses materiais.
E se antes, as cidades possuíam um riacho, um lago, por exemplo, hoje tudo isso foi substituído por condomínios, prédios, casas e acabou com os combatentes naturais do Aedes, como sapos, girinos, peixes etc., tornando esses mosquitos uma espécie sem predadores dentro do ciclo natural.
Mas, se de um lado temos insetos que provocam desequilíbrio, por outro, também temos um time do bem.
Existem espécies que muitas vezes passam despercebidas no nosso dia a dia, mas que possuem um grande papel na reconstrução do meio ambiente, seja dispersando sementes, plantando árvores e até controlando populações de outras espécies. A função deles é primordial para a existência de outras espécies.
ABELHAS E A NATUREZA:
Elas são essenciais para a manutenção da biodiversidade e a produção de alimentos, assumindo grande importância na manutenção da vida no planeta. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), elas são responsáveis por 73% da polinização das plantas cultivadas.
A polinização feita por abelhas contribui com a manutenção da diversidade de espécies na terra, sendo o fator mais importante para a existência da vegetação. Um possível desaparecimento das abelhas levaria à redução de várias espécies de plantas e animais e também dos serviços ambientais fornecidos por elas.
Acredita-se que as principais causas na redução de populações de abelhas sejam as mudanças climáticas, a grande quantidade de inseticida utilizado pela agricultura e o desmatamento. Por isso, é nosso dever preservar animais que possuem papéis fundamentais para o equilíbrio da natureza, garantindo a conservação do ecossistema e consequentemente a eliminação de doenças.
FONTE: aquaa3.com.br
