O lixo eletrônico, também chamado de e-lixo, tem um incrível potencial de transformação e pode movimentar um lucrativo e sustentável mercado. Televisores, tablets, notebooks e smartphones, quando manejados corretamente, ganham vida nova. Isso pode significar faturamento para as geradoras e menos degradação ambiental.
Porém, quando descartado de qualquer maneira, o lixo eletrônico pode ser extremamente prejudicial à saúde pública e ao meio ambiente. As geradoras precisam ter uma postura responsável em relação a esses materiais, já que eles podem conter metais pesados. Entre as substâncias que podem ser danosas estão, por exemplo, chumbo, arsênio, mercúrio, cobre, cádmio, zinco, entre outros.
O Brasil lidera a produção de e-lixo na América Latina e a Política Nacional de Resíduos Sólidos é categórica quanto ao gerenciamento desses resíduos. Por meio da Lei 13.576 a determinação é que os diversos setores envolvidos com a geração do lixo eletrônico adotem a logística reversa, que se baseia no recolhimento dos produtos depois de usados pelo consumidor.
Para isso, deve haver um esforço conjunto de empresas fabricantes, importadoras ou comercializadoras dos produtos para coletar esse material. A implantação de Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) é fundamental para que o consumidor deposite o produto pós-uso.
Entre as opções mais acertadas para o manejo do lixo eletrônico está a reciclagem. A vantagem desse método é que ele dá vida nova aos resíduos, transformando-os em matéria-prima ou subproduto com valor comercial. Com a reciclagem, menos recursos naturais vão ser explorados e menos resíduos são gerados.