As plantas são mais inteligentes do que pensamos! Elas guardam memórias, traçam estratégias de guerra e conversam entre si e elaboram jogos de sedução para se reproduzir.
Sabe-se que algumas espécies de milho e feijão usam estratégias para se protegerem de um ataque de taturanas, por exemplo, liberando uma substância no ar que atrai vespas, afastando as taturanas do local.
O primeiro sinal de que as plantas são seres inteligentes, é a sua própria evolução e perpetuação no planeta, sem contar que se multiplicam muito mais e melhor do que os humanos.
Mais do que isso, as plantas possuem sentidos aguçados, que favorecem sua sobrevivência. Através da visão, elas medem a quantidade e a qualidade da luz, seus diferentes comprimentos de onda (cores) e, assim, orientam o crescimento de folhas e flores.
Também são capazes de sentirem gosto e detectar os compostos químicos do que comemos. Plantas detectam minerais e nutrientes e escolhem crescer ou fugir deles, de acordo com as necessidades. Já pelo “olfato”, as folhas percebem compostos voláteis no ar e os utilizam como sinal de alerta ou de atração para animais.
Já algumas espécies, são capazes de distinguir o som de lagartas mastigando folhas e reagem produzindo óleos e pigmentos tóxicos que repelem o predador. Mas isso só acontece com a frequência da mastigação da lagarta.
Uma infinidade de sentidos faz com que as plantas sejam altamente perspicazes, e em muitos aspectos, até mesmo mais espertas e evoluídas que o próprio humano.
A grande diferença é que como estão sempre no mesmo lugar, à mercê de herbívoros e outros predadores, não daria para garantir que esse hipotético cérebro vegetal não seria devorado a qualquer instante. Assim, em vez de desenvolver órgãos para realizar funções específicas, as plantas funcionam como organismos modulares. Cada módulo é capaz de realizar muitas das funções vitais para sua sobrevivência, inclusive tomar decisões – além de criar novos módulos.
Charles Darwin foi um dos primeiros a reconhecer o brilhantismo das plantas estudando a raiz dos vegetais para chegar a essa conclusão – especialmente a primeira parte que brota de uma semente, chamada de radícula, e que serve para fincar a planta no solo. Por muito tempo, sua teoria foi ridicularizada. Mas, com o avanço das pesquisas, Darwin foi remediado.
Agora que percebemos que de bobas, as plantas não tem nada, que tal cuidarmos melhor desses seres que merecem todo nosso respeito e são tão importantes para nós?