Em Colombo (Região Metropolitana de Curitiba), Diego Saldanha estava cansado de ver garrafas plásticas, latas e até sofás e fogões correndo pelas águas poluídas do rio que passa nos fundos de sua casa, e resolveu agir.
Criou uma ecobarreira caseira para segurar o lixo flutuante e com isso já retirou mais de 1 tonelada de resíduos do rio, inclusive capacete e até um fogão. Para isso, ele usou nada mais, nada menos a criatividade e força de vontade. A ecobarreira é um dique flutuante formado por galões plásticos de 20 litros unidos por uma rede que, esticado de uma a outra margem, funciona como uma barreira que retém o lixo que é arrastado pela correnteza.
A lista de objetos retidos pela ecobarreira não para de crescer: são sacolas plásticas, garrafas PET, embalagens plásticas de vários tipos de produtos, capacete, bonecas, bolas, sofá, cadeira infantil para automóveis, tubos de imagem de televisores antigos, fogão, aquecedor elétrico e até uma máquina de lavar.
Diego acrescentou a atividade e sua rotina e faz a limpeza do rio duas vezes por dia, uma antes de ir para o seu trabalho, de vendedor de frutas nos semáforos da cidade, e outra já no final da tarde.
Ele conta que quando criança nadava no rio Atuba e foi percebendo gradativamente que o rio estava morrendo e, por isso, tomou essa iniciativa. Foi pensando em demonstrar aos seus filhos, que, ainda são crianças, a necessidade de preservar a natureza.