Uma Escola de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos, fez um estudo que revelou que morar perto de bosques, parques e jardins está associado a uma maior longevidade e a um menor risco de enfrentar doenças renais e respiratórias e padecer com a depressão.
Os pesquisadores chegaram a esse resultado comparando o índice de mortalidade com o nível de vegetação ao redor das casas dos pacientes. Mulheres que moravam perto de áreas verdes exibiam uma taxa de mortalidade 12% menor. Além disso, constataram que as habitantes de locais mais próximos da natureza tinham 41% menos chances de morrer por problemas nos rins, 34% por males respiratórios e 13% por alguns tipos de câncer – convém mencionar que a exposição às plantas não afetou, para o bem ou para o mal, o número de óbitos por doenças cardiovasculares e AVC.
Segundo os estudiosos, isso ocorre provavelmente porque a natureza estimula a prática de atividade física, reduz a exposição a poluentes, aumenta o engajamento social e melhora a saúde mental.