A humanidade vem evoluindo no conceito de sustentabilidade. Hoje, esse termo já é bastante conhecido e difundido, mas até então, nunca foi tão necessário que o seja quanto atualmente. O ritmo de desmatamentos e queimadas é assombroso, o número de animais em extinção ou ameaçados é enorme, o planeta já não possui formas de repor e prover o que as pessoas consomem.
Os pontos negativos também se estendem às pessoas. Conceitos de comunhão, coletivismo, ou até mesmo solidariedade se tornam escassos em um mundo onde 62 indivíduos concentram basicamente metade de toda a riqueza da população global (atualmente próximo a 8 bilhões de pessoas).
Isso nos faz pensar na relação que temos com a natureza e na forma com a qual nos posicionamos nesse contexto. A natureza é algo fora de nosso dia-a-dia, aquém de nossas vidas, distante? Ou nos inserimos nela e devemos prezar e cuidar para que ela, como nós, prospere e seja saudável? Devemos pensar que, ao plantar uma árvore, não estamos só contribuindo para que a produção de oxigênio aumente ou para que nosso bairro fique mais bonito, mas sim que ao fazê-lo estamos cuidando de nossa casa, de nossa família, de nossas vidas.