A pandemia de COVID-19 está afetando drasticamente toda a população mundial. De repente, sair de casa para realizar as atividades diárias, tornou-se uma ameaça à própria saúde e de outras pessoas, e os impactos disso podem ser observados em todos campos da sociedade.
Por algum momento a máquina que move o Planeta Terra parou, os carros não estão nas ruas, a produção diminuiu e diversas outras atividades que poderiam “agredir” o meio ambiente de alguma maneira, também diminuíram. A Terra respira.
E essa foi uma das consequências inesperadas do surto do novo coronavírus: o ar mais limpo e a redução das emissões de gases que contribuem para as mudanças climáticas.
O fechamento de fábricas e lojas na China, por exemplo, ao lado das restrições de viagens para lidar com a epidemia da covid-19, resultaram em um declínio substancial no consumo de combustíveis fósseis no país asiático.
Esse processo produziu uma queda de pelo menos 25% nas emissões de dióxido de carbono (CO₂) da China. Assim como a demanda de eletricidade e produção industrial (da China) permanece bem abaixo dos níveis normais, segundo vários indicadores.
Porém, assim como a pandemia um dia acabará, esse efeito pontualmente benéfico também. Talvez seja essa uma oportunidade de repensarmos os modos de produção, os hábitos e os conceitos de consumo da população, e encontrarmos alternativas para conviver de forma mais harmônica com o meio ambiente.