Biofilia não é um termo recente. Ele tem sua origem do latim philia (amor) e natureza (bios), e foi popularizado na década de 80 quando Edward Osborne Wilson publicou a palavra em seu livro em Harvard. Nele, a biofilia é descrita como a necessidade, ou a tendência de voltarmos nossa atenção às coisas vivas.
Estudos indicam que existe uma ligação do ser humano à natureza que é genética e hereditária, por termos durante nossa evolução vivido intimamente próximos ao meio natural. Atualmente a população se concentrou em centros urbanos, pobres em vegetação e que nos afastaram na natureza. Isso gera uma falta psicológica do verde em nossas vidas.
Existem ainda análises científicas que mostram que a presença de plantas em ambientes de trabalho aumenta o rendimento das pessoas. Por causa disso, e por causa da beleza que a natureza nos traz, existe uma linha da arquitetura (que profissionais do ramo chamam de biofilia), que busca aumentar o contato das pessoas com as plantas em ambientes fechados. Até mesmo lojas se beneficiam dessa atitude positiva na presença do verde: uma pesquisa americana mostrou que, em média, os compradores valorizam os bens em 9,2% quando são vendidos em ambientes biofílicos.