A partir de agora, o Centro de Estudos da Metrópole (CEM/Cepid) oferece um novo conjunto de dados georreferenciados referentes a áreas verdes na Região Metropolitana de São Paulo. O conjunto de arquivos contém os polígonos das unidades de conservação e outras áreas verdes da Região Municipal de São Paulo, e estão disponíveis para acesso a todos os visitantes no site do CEM.
Os perímetros constantes nestes arquivos foram editados, na precisão compatível com a escala 1:10.000, a partir de imagens aéreas, mapas ou croquis, assim como textos ou informes orais.
De acordo com a legislação pertinente são consideradas as áreas verdes urbanas o conjunto de áreas intraurbanas que apresentam cobertura vegetal, arbórea (nativa e introduzida), arbustiva ou rasteira (gramíneas) e que contribuem de modo significativo para a qualidade de vida e o equilíbrio ambiental nas cidades. São exemplos de áreas verdes urbanas: praças; parques urbanos; parques fluviais; parque balneário e esportivo; jardim botânico; jardim zoológico; alguns tipos de cemitérios; faixas de ligação entre áreas verdes.
É importante ressaltar que nem todos os municípios apresentam dados suficientes sobre suas áreas, e, na instância estadual, há pelo menos cinco diferentes instituições gestoras de Unidades de Conservação (UC): Secretaria do Meio Ambiente, Fundação Florestal, Instituto Florestal, Instituto de Botânica e DAEE. Das RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural), conseguiram-se dados de localização e delimitação para apenas uma.
A maior entre as unidades de conservação da RMSP é o Parque Estadual da Serra do Mar, que é apresentado subdivido em quatro núcleos: Itutinga-Pilões (700 km2), Curucutu (340 km2), Pedro de Toledo e São Sebastião, estes apenas parcialmente. O parque, no entanto, apenas bordeja a RMSP. Entre as áreas integralmente metropolitanas, destacam-se a reserva estadual do Morro Grande(1), com extensão aproximada de 106 km2, e o Parque Estadual da Cantareira, cujos 4 núcleos, somados, totalizam 76 km2.U